segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Fobia de compromisso

Pesquisadores do Instituto Karolinska, na Suécia, descobriram que os homens portadores de mutações no gene AVPR1A, quando casados, tendem a se revelar péssimos maridos. Entre inúmeras funções, o AVPR1A ajuda a regular os níveis cerebrais de vasopressina, uma substância associada à agressividade e à capacidade masculina de estabelecer laços afetivos. Publicado na revista científica americana Proceedings of the National Academy of Sciences, o trabalho foi liderado por Hasse Walum, de apenas 27 anos .
As bases genéticas da fobia de compromisso foram identificadas pela primeira vez em arganazes. Um tipo de rato do campo, o arganaz é, de todo o reino animal, uma das raras espécies em que predomina a monogamia. Quando um arganaz macho escolhe uma fêmea, mantém-se fiel a ela até o fim, ajudando na criação dos filhotes e na defesa do ninho. Nos anos 90, pesquisadores americanos dos Institutos Nacionais de Saúde descobriram que os roedores que carregavam variações no AVPR1A fugiam aos padrões de um arganaz típico. Imediatamente após o acasalamento, eles abandonavam as fêmeas. (Psicologia Viva)
Interessante que se continue apostando na infidelidade masculina, esquecendo que as mulheres não estão ficando atrás. Medo de compromisso, com uma certa desvantagem, mas também já atinge as mulheres, principalmente aquelas resolvidas financeiramente, o que de certa forma não é muito lisonjeiro para os homens.
Com gene ou sem gene, não esqueçamos que o ambiente ainda ensina muito e valores são valores.

Um comentário:

Anônimo disse...

rsrsrsrsrsrsr...será que isso explica os ínúmeros divórcios por incompatibilidade de gêneos(ou melhor de genes).