Medicamentos e Sexo
Através da história, várias foram as tentativas para encontrar um afrodisíaco, sempre focalizando a satisfação masculina. Claramente, isso representa o preconceito prevalente
do pensamento científico atual, mas também reflete o fato de que é mais fácil avaliar o funcionamento sexual do homem, porque a ereção e a ejaculação são mais visíveis do que a lubrificação e o orgasmo na mulher.
Há, no entanto, medicamentos que inibem a função sexual, tanto em homens quanto em mulheres, como os anti-hipertensivos.
Por isso, antes de submeter um paciente a tratamento anti-hipertensivo, o médico precisa informa-lo sobre os efeitos da droga, e conhecer a sua vida sexual.
Outros agentes da inibição da função sexual são os antidepressivos.
Se o seu médico indicar o uso de um antidepressivo, procure por ajuda psicológica, medicina chinesa ou hipnoterapia, para intensificar o tratamento e diminuir o tempo de uso.
Alguns médicos costumam indicar o uso de hormônios, para minimizar a ação da droga, que em alguns casos, além de não terem o efeito desejado, podem levar, no homem, à hipertrofia prostática e câncer de próstata. Já em mulheres, altas doses de androgênio, podem aumentar a libido, mas os efeitos colaterais são desagradáveis como acne, hipertrofia cliteriana, hirsutismo, e retenção de sódio.
Além disso, os homens já contam com o Viagra e similares. Mas não esqueçam, homens, não usem o viagra até 2 horas depois das refeições. O desconforto pode levá-lo ao hospital.
Para ajudar as mulheres, que até há pouco tempo não tinham nenhuma medicação para melhorar a sua libido, o ginecologista já conta com o Cloridrato de Bupropiona, um antidepressivo, usado para combater o tabagismo, e que aparece agora como auxiliar no desempenho sexual das mulheres no pós-climatério.
Já existem trabalhos científicos atestando a eficiência do uso do BUP em casos de diminuição da função sexual na mulher.
Então, se a sua vida psíquica anda bem, não há mais motivos para queixa.
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