As estações
Ao longe persigo a bruma,
Senhora do meu segredo
Como caixa de Pandora,
Senhora, minha senhora,
Esposa minha,
Meu degredo.
Ao longe os ventos me lembram
O profundo de mim,
Qual folha caída
Em rubro Outono,
Rasgando o ventre da terra
Acesa pelo calor tardio,
Em espera do vento frio
Que o Inverno carrega.
Lamentos, só lamentos.
O tempo não muda.
E, então, a alvorada explode
Em manhã de Primavera.
Ainda as violetas se escondem
No verde das suas folhas.
Logo as roseiras majestosas,
De todos os cheiros,
De todas as cores.
Brilham, perfumam
Embelezam...
O Verão que as acorda.
Delfina 16/07/2009
Um comentário:
simplesmente LINDA...
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