Eu tenho um medo, me perder de mim.
Tracei metas, nos meus caminhos,
Sem pedras, sem estorvos, só carinhos...
Traçar metas, não é notável.
Seguir caminhos traçados se tornou impossível.
De onde me encontro só vejo o infinito.
E o meu hoje? E o daqui a pouco?
Fico para trás, pois não me encontro,
E nessa busca tropeço e caio.
Tento levantar, sem força, exaurida,
Quase letárgica.
Respiro fundo e sinto o peito pesado.
Volto onde estava. Recomeço.
Levanto... Não, não levanto.
Nem sequer me movo do lugar.
Rodo buscando apoio, rodo, rodo, rodo.
Comigo rodam as horas, o tempo todo.
E, eu não saio daqui. De onde observo o infinito.
Medo? Sim, tenho medo.
Medo de me perder de mim.
(Ina)
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